Welcoming Newcomers in Florianópolis, Brazil

Welcoming Newcomers in Florianópolis, Brazil

This blog post was written by Lisa Schalla, Project Director of the Connecting Communities in the Americas initiative.


In December, I had a conversation with Camilla Reis and Mariana Assis about how the Brazilian community foundation ICOM has used the CCA Mapping Project and Vital Signs to better identify their role in helping their city be more welcoming and inclusive of newcomers.

What needs have you identified, based on its CCA Mapping project of newcoming populations in Greater Florianópolis?

We identified a disconnect between the work of public officials in educational institutions and social services, that leads to an imbalance in services and access to information for people arriving in our city. Recognizing the complexity of this, we want to create spaces to meet this need, allow for more integration, sharing of experiences and the use of local data like our Vital Signs report to face the challenges of their work.

What benefits do you see when promoting networking between local organizations that work with newcomers?

We see many benefits, including a shared recognition of challenges and goals, a sense of belonging, and increased social capital, capacity and impact in the local community. This initiative also helps to create innovative solutions and new relationships that would otherwise not be possible.

What specific actions did ICOM decide to take?

Our Vital Signs research highlighted challenges in the community in relation to welcoming the migrant population in Greater Florianópolis, which is the capital of the state of Santa Catarina in southern Brazil. Based on these challenges and the connections made during the mapping process, we identified two main opportunities:

  1. Floripa Without Borders program: The idea with this program is to create spaces for connection with and training for leaders in the public and civil society sectors who work with migrants. We organized a series of training sessions for professionals in education, social services and nonprofits and also created a guide on best practices for providing care to migrant children and adolescents.
  2. Impact Fund for Social Justice: In our 2023 call for projects, we awarded R$ 80,000 (US$ 16,000) in grants to four nonprofits and grassroots groups to enhance their missions. ICOM will also work closely with these organizations in 2024:
    • Nossa Cultura is a group of Venezuelan professionals that offers cultural projects and training to promote integration and sustainability of the immigrant population.
    • Associação des Jeunes Haitiens en Sciences de la Santé is dedicated to defending access to healthcare and training among the Haitian and wider immigrant population.
    • Organização Pelos Migrantes e Refugiados offers language, legal, psychological, social and employment support to immigrants in order to help them fully integrate into Brazilian society.
    • Associação Scalabrini has the mission to safeguard and promote dignity and rights among immigrants, refugees, and internal migrants by offering shelter and assistance for employment and documentation procedures.

What role do you see ICOM playing in improving dialogue between the public and civil society sectors?

As a community foundation, ICOM serves as a catalyst to highlight the work of the various stakeholders in the region. This means that we promote dialogue between sectors and the creation of a shared, participatory understanding of local challenges.


Recebendo os recém-chegados em Florianópolis, Brasil

Em dezembro, conversamos com Camilla Reis e Mariana Assis sobre como a fundação comunitária brasileira ICOM usou o Projeto de Mapeamento CCA e Sinais Vitais para identificar melhor seu papel em ajudar sua cidade a ser mais acolhedora e inclusiva para os recém-chegados.

Quais necessidades você identificou, com base no projeto CCA Mapeamento de populações imigrantes na Grande Florianópolis?

Identificamos uma desconexão entre o trabalho dos funcionários públicos nas instituições de ensino e nos serviços sociais, que leva a um desequilíbrio nos serviços e no acesso à informação para as pessoas que chegam à nossa cidade. Reconhecendo a complexidade disto, queremos criar espaços para atender a esta necessidade, permitir maior integração, partilha de experiências e utilização de dados locais como o nosso relatório de Sinais Vitais para enfrentar os desafios do seu trabalho.

Que benefícios você vê quando promove o networking entre organizações locais que trabalham com migrantes?

Vemos muitos benefícios, incluindo um reconhecimento partilhado dos desafios e objectivos, um sentimento de pertença e um aumento do capital social, da capacidade e do impacto na comunidade local. Esta iniciativa também ajuda a criar soluções inovadoras e novas relações que de outra forma não seriam possíveis.

Que ações específicas o ICOM decidiu tomar?

Nossa pesquisa Sinais Vitais destacou desafios da comunidade em relação ao acolhimento da população migrante na Grande Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Com base nesses desafios e nas conexões feitas durante o processo de mapeamento, identificamos duas oportunidades principais:

  1. Programa Floripa Sem Fronteiras: A ideia deste programa é criar espaços de conexão e formação para líderes dos setores público e da sociedade civil que trabalham com migrantes. Organizamos uma série de treinamentos para profissionais de educação, assistência social e organizações sem fins lucrativos e criamos um guia de boas práticas no atendimento a crianças e adolescentes migrantes.
  2. Fundo de Impacto para Justiça Social: Em nossa chamada de projetos de 2023, concedemos R$ 80 mil (US$ 16 mil) em doações a quatro organizações sem fins lucrativos e grupos de base para aprimorar suas missões. O ICOM também trabalhará em estreita colaboração com estas organizações em 2024:
    • Nossa Cultura é um grupo de profissionais venezuelanos que desenvolve projetos culturais e de formação para promover a integração e a sustentabilidade da população imigrante.
    • Association des Jeunes Haïtiens en Sciences de la Santé dedica-se a defender o acesso aos cuidados de saúde e à formação entre a população haitiana e a população imigrante em geral.
    • Organização Pelos Migrantes e Refugiados oferece apoio linguístico, jurídico, ficológico, social e trabalhista aos imigrantes, a fim de ajudá-los a se integrarem plenamente à sociedade brasileira.
    • Associação Scalabrini tem a missão de salvaguardar e promover a dignidade e os direitos dos imigrantes, refugiados e migrantes internos, oferecendo abrigo e serviços de emprego e documentação.

Que papel você vê o ICOM desempenhando na melhoria do diálogo entre os setores público e da sociedade civil?

Como uma fundação comunitária, o ICOM desempenha o papel de catalisar o trabalho de diversos atores no território. Isso significa dizer que traduzimos o diálogo entre os setores, preservando sua intenção original e permitindo uma compreensão compartilhada e participativa dos desafios locais.

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